Concorrentes e Google Ads: Saiba o porquê você não deve utilizar a marca do seu concorrente como palavra-chave

A era digital nos oferece inúmeras oportunidades de negócios. Com a expansão do comércio eletrônico e o surgimento de novas estratégias de marketing, é essencial conhecer e respeitar as diretrizes legais para evitar problemas jurídicos, principalmente ao utilizar o google ads. Um recente julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no RESP Nº 1.937.989 abordou questões críticas sobre concorrência desleal na internet.

O contexto

Os provedores de busca, como Google e Bing, desempenham um papel fundamental na era digital. Eles não apenas ajudam os usuários a encontrar informações, mas também oferecem opções de publicidade, como os “links patrocinados”. Estes links são realçados quando alguém faz uma pesquisa usando palavras-chave específicas. Entretanto, a controvérsia surge quando a palavra-chave escolhida é uma marca registrada.

A questão em jogo

Uma empresa alegou que outra estava usando sua marca registrada como palavra-chave em links patrocinados. Isso poderia causar confusão entre os consumidores e desviar a clientela. A grande pergunta era: essa prática é considerada concorrência desleal?

Os argumentos e decisão do STJ

A livre concorrência é uma pedra angular da nossa ordem econômica. Contudo, há limites. Quando táticas antiéticas são empregadas, como potencialmente enganar ou confundir clientes, entra em cena o conceito de concorrência desleal.

O STJ, no mencionado recurso, concluiu que utilizar a marca registrada de outra empresa como palavra-chave excede os limites do que é aceitável. Essa prática pode confundir os consumidores, diluir a marca original e, em última análise, prejudicar sua visibilidade e credibilidade.

Portanto, o tribunal reforçou a necessidade de uma competição saudável e ética, onde as empresas concorrem com base na qualidade e no mérito de seus produtos e serviços.

E agora?

Para as empresas que operam na era digital, esta decisão destaca a importância de se manter informado sobre as leis vigentes e as recentes decisões judiciais. Afinal, uma estratégia de marketing que parece inofensiva pode, na realidade, ser uma violação legal.

Conclusão

A revolução digital nos trouxe até aqui, mas cabe a nós navegar por esse território de maneira ética e legal. É fundamental que as empresas busquem assessoria jurídica empresarial ao definir suas estratégias comerciais. Esse suporte pode ajudar a prevenir potenciais problemas legais e garantir que as práticas adotadas estejam em conformidade com as normas vigentes. Por isso, sempre consulte um especialista ao planejar as ações da sua empresa. Um olhar jurídico pode ser o diferencial entre o sucesso sustentável e complicações inesperadas.

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